O jogo de xadrez é indicado para pessoas com TEA?
Por Colunista Augusto Samaniego
Pessoas com TEA, têm como consequência alterações físicas e funcionais no cérebro e, também por vezes, problemas relacionados ao desenvolvimento motor, relacionamento, linguagem e comportamento.
Portanto, essa é uma pergunta que costuma ser recorrente, afinal o xadrez é benéfico para autistas?
Sim, o jogo de xadrez é indicado para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e isso ocorre por diversas razões. No entanto, é preciso saber que a prática do xadrez também está condicionada ao nível de autismo.
Isso porque o xadrez é um jogo que oferece uma série de benefícios cognitivos, sociais e emocionais e que podem ser muito úteis para algumas pessoas, mas para outras não. Entre esses benefícios é possível destacar alguns que já possuem comprovação científica.
O jogo de xadrez é um excelente instrumento para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais, especialmente em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Atualmente existem programas específicos e iniciativas que usam o xadrez como uma ferramenta terapêutica para ajudar no desenvolvimento de crianças e adultos com TEA.
No entanto, é importante saber que cada pessoa é única, e algumas coisas que funcionam para uma pessoa podem não funcionar para outra. Além disso, existem diversos graus de dependência de TEA, classificados como autismo leve (nível 1), moderado (nível 2) ou severo (nível 3).
Sendo assim,é recomendável personalizar as abordagens e atividades de acordo com as necessidades e interesses específicos de cada pessoa.
E na última quinta-feira dia 10 de abril, iniciei uma nova etapa na minha carreira de professor de xadrez, onde meu novo aluno Luiz Henrique de 9 anos que estuda na Escola Municipal Farol do Norte em Ladário, e segundo o diagnóstico dele, é Autista.
Em uma hora de aula, Luiz Henrique já sabe movimentar as peças, e ainda resolveu cinco exercícios do cavalo.
Na foto a felicidade de Luiz Henrique realizando um sonho de jogar xadrez.
Para este trabalho ser desenvolvido com Luiz Henrique, a sua mãe Valdinéia não mediu esforços, para realizar este sonho dele.
O projeto inicial com o xadrez com Luiz Henrique é ele jogar e se sentir feliz.
Depoimento da mãe de Luiz Henrique:
“Meu Guri, atingindo o seu novo objetivo: JOGAR XADREZ!
Com um jeito todo especial, o professor de xadrez e colunista social Augusto Samaniego, vem em casa para realizar o desejo do Luiz!
Sorte? Não! DEUS !!”.
