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Perícia vai apontar o que provocou o fogo no Fort Atacadista da Av. Presidente Vargas

Destruído por um grande incêndio na noite de sexta-feira (22), a unidade da Avenida Presidente Vargas do Fort Atacadista, em Campo Grande, não tem previsão de reabrir para o público. Na manhã deste sábado (23), após a conclusão do trabalho de rescaldo do Corpo de Bombeiros, funcionários do atacadista deram início a limpeza do imóvel, retirando os produtos e móveis danificados pelas chamas. Uma montanha de lixo foi registrada em frente ao estabelecimento.

O fogo atingiu proporções grandes e foi necessário o uso até mesmo da escada magirus. O Corpo de Bombeiros chegou ao local por volta das 19h50min, cerca de 15 minutos depois que o incêndio iniciou. Funcionários do atacadista viram as primeiras chamas no corredor de bebidas alcoólicas e papéis descartáveis e rapidamente organizaram a evacuação do imóvel, que estava com clientes no momento. Por sorte, ninguém se feriu.

Ao todo, foram mobilizadas 10 viaturas para combater o incêndio, além de caminhões-pipas. Pelo menos 30 militares trabalharam na operação, que durou cerca de 40 minutos para controlar as chamas. Equipes da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar também estiveram no imóvel para controlar o acesso e o trânsito, já que a Avenida Júlio de Castilhos, no sentido Presidente Vargas, precisou ser interditada.

Foram usados 30 mil litros de água na ação. Conforme informações do Corpo de Bombeiros, os militares finalizaram os serviços somente na manhã de hoje, quando entregaram o local aos cuidados do gerente-geral do estabelecimento. Equipes de Perícia Técnica e Engenharia devem ir ao estabelecimento ainda neste sábado para dar início a investigação e apontar qual foi a causa do incêndio.

Uma faixa na entrada informa que o mercado está fechado para o público. “Prezados clientes, devido ao incidente de ontem, hoje não abriremos. Pedimos desculpas pelos transtornos. Em breve retornaremos. A direção”. A equipe de brigadistas do mercado disse que não houve tempo para controlar as chamas, pois elas atingiram o teto muito rápido. O fogo teria começado de baixo para cima e a suspeita é de que teria acontecido um curto.

Esse foi a segunda vez que o mesmo atacadista pegou fogo em pouco mais de um mês. A outra vez foi no dia 12 de março, quando a copa e duas salas da administração foram atingidas pelas chamas, que levou mais de 3 horas para serem apagadas. Ao todo, 5 viaturas do Corpo de Bombeiros e 14 militares atuaram no local. Ninguém ficou ferido.

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