Publicada a licitação para reforma do Teatro Octávio Gizzo
Foi aberta nesta terça-feira (17) a licitação para contratação da empresa que irá reformar o Teatro Octávio Gizzo, anexo ao Paço Municipal e que tem a capacidade para 250 espectadores. A revitalização prevê a troca de poltronas, forro, ampliação do palco, rampa de acesso e adaptação dos banheiros para acessibilidade, instalação de ar-condicionado, além de resgatar o mezanino, que será um local para exposição.
De acordo com a publicação, as empresas participantes do certame têm até às 9h do dia 22 de junho para entregar a documentação de habilitação e as propostas.
O local, que conta com mais de 40 anos de existência, já foi palco de apresentações artísticas e culturais. O teatro, desativado desde 2010, foi reaberto em 2021 como auditório.
Segundo o secretário municipal de Cultura e Turismo, Max Freitas, a cultura precisa de um espaço amplo e central para os seus espetáculos. “A revitalização do Teatro do Paço é uma grande vitória para a classe artística. Pulsar vida, música, artes ali será um grande marco para essa gestão que valoriza cada dia mais os profissionais da Cultura de Campo Grande”, afirmou.
Figueiredo, que também é Coordenador do setor de cultura da UCDB, acredita que o espaço vai garantir acesso cultural à população. “A abertura do teatro é nosso sonho. Um espaço para que possamos apresentar as nossas produções. Hoje não temos muitos espaços públicos estruturados e esperamos que volte a acolher as platéias, porque o momento mais importante é abrir a cortina, essa é a arte”.
O teatro que já passou por duas reformas, a primeira em 1989, e depois em 1992 também recebeu apresentações nacionais como a peça Meu Tio Iauaretê, com o ator Caca Carvalho.
Resgate histórico
Franciella Cavalheri, presidente do Fórum Municipal de Cultura de Campo Grande e integrante do Conectivo Corpomancia, avalia a importância cultural e histórica do teatro.
“A reforma do espaço vem em um bom momento. Vem como uma possibilidade de apresentações culturais, porque estamos sofrendo por falta de equipamentos públicos. E a retomada dele é uma conquista para a cidade, sem contar que é um patrimônio de Campo Grande e tem a importância de resgatar a história também”.
O projeto do prédio da Prefeitura Municipal, incluindo o do Teatro do Paço, foi feito pelo arquiteto Círiaco Maymone, que também foi projetista do Estádio Morenão. Construído na administração de Antônio Mendes Canale e entregue na gestão de Marcelo Miranda. O nome do teatro só veio em 1989 com a morte do José Octávio Guizzo, músico, radial