Agricultura

Expectativa para produção de milho depende do combate às pragas nas plantações

O milho é a segunda maior cultura na produção agrícola no Brasil, sendo superado apenas pela soja que lidera a produção de grãos no país

Segundo o levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a estimativa é que a produção brasileira de grãos na safra 2022/23 pode atingir 312,5 milhões de toneladas, o representa uma alta de 15%, ou seja, mais de 40,1 milhões de toneladas a mais do que a temporada 2021/22, que atingiu 272,43 milhões de toneladas.

Mesmo com dados otimistas, o produtor rural não pode se descuidar das lavouras, pois pragas típicas, doenças e as adversidades climáticas podem comprometer os índices. De acordo com o engenheiro agrônomo Guilherme Acquarole, da Ourofino Agrociência, existem registros de agricultores que chegaram a perder até 60% de sua plantação devido às pragas, como é o caso da cigarrinha-do-milho.

O especialista explica que a cigarrinha-do-milho deposita seus ovos na base da planta, em bainhas secas e em outros resíduos vegetais. Após a eclosão dos ovos, as ninfas se deslocam para as raízes e radicelas, na quais se fixam e começam a sugar a seiva, permanecendo neste ponto, envoltas por uma densa espuma produzida por elas mesmas. O ciclo total desse inseto dura de 65 a 80 dias, sendo comum a ocorrência de três gerações anuais em épocas de chuvas.

Entre as soluções que o agrônomo sugere está o inseticida Vivantha, que atua como modulador competitivo de receptores nicotínicos da acetilcolina. O produto contém alta solubilidade e sistemicidade que proporcionam rápida absorção, translocação e redistribuição na planta, possibilitando maior período de controle, que paralisa o ataque da praga, reduzindo a transmissão de viroses. Seu uso é recomendado nos estádios mais importantes das culturas, assegurando a melhor proteção nos principais cultivos.

Além do Vivantha, outro produto disponível no mercado para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas é o Terrad´or, um herbicida para o manejo de plantas daninhas resistentes e de difícil controle, com destaque para o manejo de capim-amargoso (Digitaria insularis), capim-pé-de-galinha (Eulesine), buva (Conyza bonariensis), entre outras espécies.

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