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Hemosul de Campo Grande tem queda de 10% no número de doações

Você sabia que cada doador pode salvar até quatro pessoas com apenas uma bolsa de sangue? A doação é facilitada, há benefícios para quem se dispõe a doar e, principalmente, para quem recebe o sangue. Mesmo assim, o Hemosul de Campo Grande registra uma queda de 10% no número de bolsas quando compara-se o ano passado com 2019. 

Esta queda está diretamente ligada à pandemia, e, mesmo com o serviço funcionando normalmente e campanhas constantes incentivando a doação, o centro não conseguiu manter o fluxo do ano anterior. Neste momento há a falta de sangue O negativo, o mais utilizado nos hospitais da cidade, segundo o próprio Hemosul. 

“É necessário que tomemos alguns cuidados antes da doação, principalmente neste momento de pandemia que estamos vivendo. Mas todos conhecemos alguém, seja próximo a nós ou a algum colega, que já precisou de doação de sangue, por isso não devemos deixar de fazer a doação”, explica o secretário municipal de Saúde, José Mauro.  

Presidente do Instituto Sangue Bom, Carlos Alberto Resende, o ‘Professor Carlão’, é figura conhecida por levantar a bandeira da doação de sangue e relembra a importância desse gesto. “Durante o meu tratamento, o que me manteve bem para depois fazer o transplante de medula que eu precisava, eram as transfusões de sangue que eu recebia”, comenta. 

Doações 

Em 2020 o Hemosul fez coletas de 35.638 bolsas de sangue, uma média de aproximadamente três mil doações por mês. Todo o material coletado passa por uma análise e, em alguns casos, parte dessas bolsas precisam ser descartadas por não cumprir algum dos requisitos para doação. 

São candidatos pessoas que tenham entre 17 e 69 anos de idade, estejam em boas condições de saúde – ou seja, sem estar gripado ou com outra infecção, e tenham no mínimo 55 quilos. Além desses requisitos é necessário se atentar a outros fatores, como a vacinação. 

Com a imunização contra o novo coronavírus em vigor, há a necessidade de aguardar um determinado período após o recebimento de uma das doses. O intervalo entre aplicação da dose e doação de sangue deve ser de 48 horas para a Coronavac e sete dias para Pfizer, AstraZeneca e Janssen. 

Homens podem doar uma vez a cada 60 dias, respeitando o máximo de quatro doações por ano, e mulheres devem aguardar 90 dias entre as doações, com um limite de três transferências em 12 meses. 

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