Política

Reinaldo Azambuja discute obras estratégicas com Ministério da Infraestrutura

Projetos estratégicos foram pauta de reunião nesta segunda-feira (6) entre o governador Reinaldo Azambuja, o secretário Eduardo Riedel e o secretário executivo do Minfra (Ministério da Infraestrutura), Marcelo Sampaio, na sede do Executivo estadual.

O representante do Minfra está em Mato Grosso do Sul para participar das inaugurações hoje dos Aeroportos de Bonito e Coxim.

“O encontro de hoje mostra o compromisso e seriedade com a qual o Governo do Estado e a Seinfra têm utilizado os investimentos do Governo Federal na infraestrutura aeroportuária do estado. A visita do secretário Marcelo Sampaio e do Eduardo Bernardi (diretor do Departamento de Investimentos em Aeroportos Regionais) mostra a importância da nossa atuação principalmente no que diz respeito às obras de Bonito e Coxim e a execução do aeroporto de Dourados”, afirmou o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel.

“Na conversa falamos sobre a importância do Aeroporto de Dourados, algumas questões de rodovias, a BR-419, a concessão também de trechos da BR-158 e da BR-436. Então, tem um esforço nosso de, em conjunto com o Estado de Mato Grosso do Sul, de prover a infraestrutura, tanto na parte de aviação, Coxim, Bonito e Dourados, e também balizamento de algumas pistas para que a gente possa ter voos noturnos. Em um esforço conjunto com a bancada de Mato Grosso do Sul, o Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, e o Estado, vamos conseguir fazer essas mudanças”, explicou Sampaio.

As obras dos aeroportos de Coxim e Bonito foram concluídas em parceria com a União através do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), sendo investido em Bonito R$ 5,5 milhões. As obras mais recentes foram a reforma e ampliação da Seção Contraincêndio (SCI) e aquisição e implantação do PAPI, que é o conjunto de luzes que auxilia o piloto e baliza a pista permitindo as operações de pouso noturno. E em 2019 haviam sido entregues os serviços de recapeamento na pista de pouso e decolagem (PPD), pista de táxi e pátio de aeronaves. Já em Coxim, foram investidos R$ 4,1 milhões em parceria com a União para as obras de recapeamento na pista de pouso e decolagem, pista de táxi e pátio de aeronaves e implantação da Cerca Operacional.

Reinaldo Azambuja também conversou com Sampaio sobre as obras do Aeroporto Regional Francisco de Matos Pereira, de Dourados, que estão sendo feitas pelo Exército Brasileiro. “O Aeroporto de Dourados está fechando agora a pista. A gente está com um contrato lá. O Exército está nos ajudando na obra. O esforço nosso é fechar a pista durante o ano que vem para deixar o aeroporto operacional e fechar também o contrato do receptivo, o terminal de passageiro, de modo que junto com a bancada e com o governo do Estado fechar recurso na ordem de R$ 30 milhões para fechar e aí inicia essa obra do terminal também em 2022”, explicou Marcelo Sampaio.

Rota Bioceânica

Ainda durante a reunião no gabinete do governador Reinaldo Azambuja, o secretário executivo do Minfra (Ministério da Infraestrutura) falou de outra obra emblemática: a ponte entre Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.

Segundo ele, com o cancelamento da reunião do Prosul (Foro para o Progresso da América do Sul), na Colômbia, a previsão de lançamento da pedra fundamental da Ponte Bioceânica volta a ser o dia 13 de dezembro, contando com a presença dos dois presidentes: Mario Abdo Benítez, do Paraguai, e Jair Bolsonaro, do Brasil.

“A boa notícia que conversamos aqui é, já na semana que vem, a assinatura para a obra da ponte Porto Murtinho, a Rota Bioceânica virando realidade por meio dessa ponte. É uma obra que está sendo feita em conjunto com a Itaipu”, declarou Sampaio.

A ponte é considerada a principal obra da Rota Bioceânica, levando desenvolvimento para os quatro países do trajeto (Brasil, Paraguai, Argentina e Chile), promovendo maior integração em diversas áreas e reduzindo as distâncias e o valor do frete das importações e exportações de produtos para o mercado asiático. Além disso, a Rota Bioceânica vai transformar Mato Grosso do Sul em um hub logístico, um centro de distribuição de mercadorias.

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