Responsáveis por bebê flagrado em janela de prédio registram B.O. por preservação de direitos

O caso de um bebê flagrado pendurado, aparentemente, sozinho em uma janela no alto do 6º andar da 2ª torre do Condomínio Bela Vista, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande, ganhou uma explicação por parte dos seus responsáveis. Mais do que isso, a situação deve ir parar nos tribunais da Justiça.

Isso porque o avô e a mãe da criança, de identidades não reveladas, estiveram em uma delegacia de polícia durante a tarde desta sexta-feira (25) para registrar um Boletim de Ocorrência contra os seus vizinhos por preservação de direitos.

O vídeo, que não chega a durar sequer um minuto, viralizou nas redes sociais ao longo das últimas 24 horas. Nele, é possível ver a criança, que tem apenas 11 meses de vida, pendurada na janela do prédio e se balançando na tela de proteção, ao lado de um gato.

O fato aconteceu na tarde de quinta-feira (24). A moradora que fez o registro disse, na ocasião, que não acionou a polícia e nem mesmo o Conselho Tutelar. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros disseram que não foram acionados para atender o caso. No entanto, a Polícia Civil passou a apurar os fatos.

Durante essa sexta-feira, uma equipe da DPCA (Delegacia de Proteção à Infância e Adolescência) esteve no apartamento, onde ficou constatada a presença de uma tela de proteção reforçada na janela – o que impediu a criança de cair.

A investigação do caso indica que foi feita uma aproximação do vídeo, percebendo com isso que em nenhum momento o bebê chegou a ficar literalmente sozinho na janela, conforme relatado pela vizinha em seu vídeo.

Aos policiais, os responsáveis pela criança justificaram a ação alegando que, como estava muito calor, o bebê foi colocado próximo da janela para se refrescar com o vento.

“Não houve exposição a perigo, nem mesmo abandono material da criança que estava sob a vigilância do avô e também da mãe que estava em casa.”, cita o registro da ocorrência de preservação de direito feito pela família.

Apesar da justificativa, todo cuidado é pouco quando se trata de uma criança. A orientação das autoridades de segurança é sempre estar atento e evitar locais que possam representar algum tipo de perigo.