Projeto Fraternidade Despertar e Pastoral do Migrante se unem para atendimento a refugiados venezuelanos
O Projeto Fraternidade Despertar, juntamente com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) e apoio da Pastoral do Migrante – Arquidiocese Católica de Campo Grande, de responsabilidade da Irmã Rosane Costa Rosa, atende semanalmente às quartas-feiras, das 13:30 às 18:00 aproximadamente 20 refugiados entre adultos e crianças de origem venezuelana.
Mirtha Carpio, professora de Culinária e Empreendedorismo afirma que o Projeto Fraternidade Despertar visa ajudar o imigrante de qualquer nacionalidade, embora atualmente estejam atendendo apenas refugiados venezuelanos, a conseguir atendimento psicológico, ensino da Língua Portuguesa, capacitação profissional e encaminhamento para o mercado de trabalho. “Temos às 13:30 roda psicológica, às 14:30 curso de português, às 15:30 curso de culinária e empreendedorismo”.
A psicóloga Guadalupe Rupert, responsável pelo atendimento aos imigrantes afirma que seu trabalho auxilia a chegada e adequação à nova existência dos refugiados ao Brasil e a capital sul-mato-grossense. “Compreender nosso país, quais são nossas leis básicas, como é o comportamento dentro do ambiente laboral, o que fazer para buscar um trabalho, o que considerar em uma entrevista de emprego, o comportamento no ambiente familiar para que não sofram sanções, compreender as leis trabalhistas e a garantia da carteira de trabalho, como também, a acolhida no novo país e na nova cultura”, pontua.
Para os atendidos o sentimento de gratidão é demonstrado por gestos e palavras. Naviar Acevedo diz que o projeto ajuda a compartilhar com os conterrâneos, como o idioma, as tristezas e as felicidades, já que o sentimento de estar sozinha é constante. Luzia Figueiró afirma que participar do projeto é gratificante, uma oportunidade que não se pode perder, porque ajuda a socializar e ampliar os contatos, como também, aprender um novo idioma e a ser empreendedor. Para Noberta Guanare o atendimento é muito importante, principalmente porque depois que foi acolhida está mais motivada, antes sentia-se deprimida por ter saído da Venezuela. Francis Washington diz que está agradecida pela oportunidade de estar fazendo um curso profissionalizante em um momento delicado da vida. Margorie Marín finaliza dizendo emocionada que no projeto sente o carinho, como se todos fossem parte de sua família.
Para quem desejar conhecer o Projeto Fraternidade Despertar, o atendimento é toda quarta-feira das 13:30 às 18:00 na Rua Alexandre Farah, fundos da Igreja Perpétuo Socorro, bairro Amambaí.