Homem que matou a irmã na Capital é preso e diz que crime ‘foi um acidente’
Está preso o homem de 38 anos que matou a própria irmã, de 31, na madrugada de sexta-feira (27) em Campo Grande. De acordo com as informações da polícia, ele foi encontrado na manhã deste domingo (29) andando sozinho pela rodovia federal BR-163, na região do macroanel rodoviário no sentido à Três Lagoas.
O assassino foi reconhecido por um policial militar no momento em que atravessava o viaduto em direção a um matagal, onde pretendia se esconder. Em seguida, uma equipe policial foi acionada e fez a prisão do suspeito, encaminhando-o para a delegacia de polícia, onde prestou depoimento.
A prisão dele foi confirmada pela delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Elaine Cristina Benicasa. Segundo a informação, o sujeito não apresentou resistência na abordagem policial e, no ato, disse que a morte da irmã foi um acidente.
O caso
A vítima e o autor moravam com os pais em um casa no bairro Tiradentes, em Campo Grande. Segundo o depoimento de familiares, na noite de quinta para sexta-feira, os irmãos foram visto bebendo cervejas juntos na casa. Apesar disto, a relação entre os dois era marcada por brigas.
Na manhã da sexta-feira, logo nas primeiras horas do dia, o assassino foi até a casa de um dos seus outros nove irmãos para pedir uma pá emprestada, pois iria cavar uma fossa. Na conversa entre os dois, ele disse que a irmã estava desaparecida deste a noite passada, quando deixou os filhos dela, de três e cinco anos, com ele.
No entanto, outras crianças foram até a casa onde os irmãos moravam com os pais e o filho mais velho da vítima contou para um primo, de 8 anos, que o tio tinha batido nele e matado a sua mãe. Em seguida, a criança relatou o acontecido para a mãe e os irmãos foram até a casa e encontraram o corpo enrolado em um lençol, debaixo de uma pia de concreto e ao lado de um buraco cavado pelo irmão assassino.
No ato, o autor do crime chegou a discutir com os outros parentes e fugiu enquanto os demais chamavam a polícia. De acordo com a investigação, o sujeito tem um longo histórico criminal, tenso sido preso por cinco anos por ter tentado matar a mulher e o filho, mas foi solto com monitoramento eletrônico, que foi rompido por ele depois do assassinato