Com 500 alianças escondidas, bolo de Santo Antônio já está sendo vendido
Com 500 alianças escondidas, começaram a ser vendidos nesta segunda-feira (06) os sete mil potes do tradicional Bolo de Santo Antônio, que é o padroeiro de Campo Grande. Cada pote tem 200 gramas do produto, que está sendo preparado por voluntários da Catedral de Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio de Pádua. A distribuição repetirá o formato dos últimos anos, via drive-thru, para evitar aglomeração. Conforme manda a tradição, quem encontrar uma aliança no meio do bolo vai casar até o próximo ano!
De acordo com a coordenação do evento, o bolo começou a ser assado nesta segunda-feira. Ao todo, dez pessoas estão envolvidas nesta etapa do processo, no entanto, todo o trabalho, que vai desde a organização até a distribuição final envolve centenas de voluntários, que não recebem nada por isso.
A receita do bolo de Santo Antônio usa a massa branca, creme branco, creme de chocolate e cobertura de chantilly. Cada pode está sendo vendido por R$ 10,00. A distribuição dos potes será no dia de Santo Antônio de Pádua, 13 de Junho (segunda-feira), com início a partir das 06 horas.
Quem se interessar pode procurar pela secretaria paroquial e comprar a ficha antecipadamente. Também será feita a venda no dia da distribuição dos potes e na barraca da paróquia no Arraial de São Antônio, que esse ano será na Praça do Rádio. A paróquia Santo Antônio está localizada na Travessa Lídia Baís, nº 29, Centro | 3321-9886.
Padroeiro de Campo Grande
Segundo a Igreja Católica, Santo Antônio é conhecido como casamenteiro, porque no período em que viveu, entre os séculos XII e XIII, na Itália, auxiliava mulheres humildades a conseguirem um dote, requisito imprescindível na época, para se casarem. Os fiéis também recorrem a ele em busca de auxílio em causas consideras difíceis e para restaurar famílias.
Santo Antônio de Pádua, Santo Antônio de Lisboa ou, simplesmente, Santo Antônio. Em Campo Grande, a importância dele tem origem no fundador da cidade, José Antônio Pereira. Conhecido como Dom Antônio, ele era como se fosse um médico que parava para atender pessoas sofrendo com malária.
Na ocasião, de acordo com historiadores, teria feito uma promessa que, caso ninguém da comitiva adoecesse, José construiria uma igreja. Tempos depois, ele inaugurou a capela para o santo. A vila que nasceu foi chamada de Arraial de Santo Antônio de Campo Grande, depois se tornou Santo Antônio de Campo Grande e, em 26 de agosto de 1899, houve a emancipação e aqui se tornou apenas Campo Grande.
No início do século 20, no entanto, a igreja de alvenaria foi demolida e novamente construída na década de 70. Já a imagem do santo é a original, trazida pelo fundador da cidade.