Policial

Operação Mad Max III encontra quase 2 mil litros de combustível contrabandeado da Bolívia em MS

Policiais federais apreenderam na manhã dessa quarta-feira (31), durante a Operação Mad Max III, 1.891 litros de combustível contrabandeado da Bolívia. O produto estava estocado em estabelecimentos clandestinos nas cidades de Corumbá, Porto Esperança e Ladário, porém, os endereços desses locais não foi divulgado. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.

Durante a ação, foram apreendidos também dinheiro de espécie nas moedas dólar e real, pacotes de cigarro contrabandeados, uma arma de fogo sem registro e ainda cinco veículos que eram utilizados para transportar combustível da Bolívia para o Brasil.

De acordo com a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de contrabando, importação ilegal de combustível, por armazenar substância tóxica irregularmente e qualquer eventual crime ambiental que possa ser encontrado.

A operação faz alusão à famosa saga de filmes “Mad Max”, onde o mundo como conhecemos não existe mais e o combustível virou o item de sobrevivência mais desejado do planeta. Assim, a trama é sobre os conflitos que a necessidade do combustível pode gerar e quantos crimes serão cometidos para obtê-lo.

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Além de combustíveis, também foram apreendidos nos locais alvos da operação cigarros contrabandeados (Foto: PF)

Contrabando existe há pelo menos cinco anos

Essa foi a terceira fase da operação, sendo que foram apreendidos cerca de 900 litros de combustível somando as ações de 2018 e 2019, quando o esquema foi descoberto.

A investigação pontua que bolivianos e brasileiros utilizam veículos, muitas vezes modificados, para buscar combustível em Puerto Quijarro ou Puerto Suarez, na Bolívia, com a finalidade de armazenar e vender, de forma clandestina, em território brasileiro.

Pra isso, o combustível é armazenado em galões de plástico e distribuído em garrafas pets ou galões menores para o transporte do comprador, além da possibilidade de abastecer normalmente no próprio local.

Ainda segundo a PF, para o transporte internacional regular, o combustível deve ser licenciado na Agência Nacional de Petróleo-ANP e registrado por meio de uma declaração de importação, sendo a carga parametrizada na Receita Federal.

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