Policial

DOF prende detento que foi vítima de atentado em Campo Grande

O detento que foi vítima de um atentado a tiros em plena Campo Grande, no último dia 11 de agosto, foi preso por policiais do Departamento de Operações da Fronteira (DOF) na quarta-feira (31) na rodovia estadual MS-164, em Ponta Porã. Ele estava sendo procurado desde que recebeu a alta médica da Santa Casa por não ter retornado ao Presídio da Gameleira, onde cumpria a pena por tráfico de drogas. Agora, ele está alojado no Presídio de Ponta Porã.

De acordo com as informações, durante um bloqueio de rotina os policiais abordaram um motorista que antes tentou desviar da fiscalização. Com ele, foi encontrado um saco de ração para cachorro, sendo que dentro havia uma pistola. Questionado, o suspeito confessou que era foragido, detalhando que tinha sofrido um atentado em Campo Grande e que não tinha voltado para o Presídio Semiaberto da Gameleira por temer a sua segurança. Diante disso, ele acabou preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e por ser procurado.

O atentado

O detento, conhecido pelo apelido de ‘Tonico’, de 44 anos, foi surpreendido por atiradores no momento em que deixava a Gameleira, juntamente com a sua esposa. Na ocasião, ele fugiu pela Avenida Gunter Hans e chegou a passar até mesmo por dentro do terminal de ônibus do bairro Aero Rancho, até parar em frente a uma delegacia de polícia e pedir por ajuda. No tiroteio, ele acabou sendo baleado no abdômen e na coxa, sendo socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

Na ocasião, os atiradores entraram no terminal fazendo vários disparos de tiro e uma mulher que estava esperando pelo ônibus acabou sendo ferida no braço. Ela foi socorrida por populares e levada ao Hospital Regional, sem maiores gravidade. Já o detento chegou na delegacia com a mão na barriga pedindo socorro. A esposa dele, que também estava no carro, não se feriu. Na conversa com a polícia, ele disse que o crime poderia ter relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), já que era integrante da facção organizada.

‘Tonico’ chegou a entrar com pedido de transferência para cumprir a pena em Aquidauana há alguns dias antes do atentado, mas o pedido foi negado. Ele cumpre quatro condenações, com um total de pena de 39 anos, 7 meses e 25 dias, sendo que o saldo remanescente é de pouco mais de 22 anos. Os crimes imputados são porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Ele também chegou a fugir do Presídio de Aquidauana em 2009.

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