Países da América do Sul disputam contra Portugal e Espanha a realização da Copa do Mundo de 2030
No centenário da Copa do Mundo, um das principais competições esportivas de todo o globo, quatro países da América do Sul deverão sediar o torneio. O Uruguai, que foi a primeira sede do Mundial em 1930 – e também o primeiro campeão -, se juntou aos vizinhos Argentina, Chile e Paraguai em uma candidatura única para receber os jogos da edição de 2030.
Contra o grupo sul-americano concorre, pelo menos até o momento, o duo Portugal e Espanha. A formalização das propostas aconteceu na quinta-feira (16), quando a FIFA também anunciou as cidades-sedes da próxima Copa do Mundo, de 2026, que será realizada na América do Norte (México, Canadá e Estados Unidos).
O aumento no número de países sedes do evento é uma consequência do também aumento no número de seleções participantes e dos jogos a serem disputados. A partir da edição de 2026 serão 48 times no Mundial, portanto, a Copa do Mundo deste ano, que acontece no Qatar, será a última com 32 seleções envolvidas.
Na imprensa esportiva, é dado como certa a escolha de Portugal e Espanha para sediar a Copa de 2030. No entanto, por ser um marco especial para a competição, o conjunto sul-americano pode ganhar força. A última Copa em território europeu aconteceu em 2018, na Rússia, já a última na América do Sul foi em 2014, no Brasil.
“Para nós, o Mundial de 2030 tem um significado histórico de reconhecer onde começou tudo. Isso não tira o mérito de que outros países podem se candidatar e vamos ver o que se dirá. Mas queremos que volte à América do Sul porque foi onde começou e a Fifa tem responsabilidade com a história”, disse o dirigente paraguaio à rádio Cadena Ser em março.
Se os países sul-americanos forem escolhidos será a primeira vez na história que quatro naçoes sediarão o evento. Até hoje, a Copa do Mundo sempre foi realizada em um único território, com a exceção de 2002, quando o Japão e a Coreia do Sul dividiram a organização e também na que ainda vai acontecer, em 2026.