Política

Vereadores, prefeitura e sociedade discutem projeto do armazém Cultural e definem encaminhamentos

Na tarde desta quarta-feira (15), a Câmara Municipal de Campo Grande promoveu a Audiência Pública sobre o uso do Armazém Cultural e do Parque Tecnológico. Inciativa da Comissão Permanente de Cultura da Casa de Leis, os vereadores receberam diversos secretários do Executivo Municipal para debater os rumos do espaço.

Presidente da Comissão Permanente de Cultura, o vereador Ronilço Guerreiro reafirmou a importância do encontro. “A discussão dessa audiência pública é para definir se o Armazém cultural é o lugar certo para isso. Estamos aqui para atender o clamor da classe cultural que está preocupada em perder esse espaço”, pontua.

O vereador se refere ao espaço utilizado pela classe artística e cultural de Campo Grande para exposições, feiras e outros eventos. A preocupação é que o espaço deixe de ser utilizado por artistas, bailarinos, artesãos e músicos.

Bia Barros, vice-presidente da associação das artesãs de Campo Grande, afirma que há uma necessidade de se manter o espaço a quem não tem outro lugar para trabalhar. “Nós fazemos feiras de artesanato de pelo menos cinco vezes por ano. Feiras até uma vez por mês. Gostaríamos a reforma do armazém e que o setor cultural possa utilizar essa reforma. Saindo da pandemia é necessário que possamos fazer nosso trabalho e que ele fique para a cultura”.

Subsecretária de Gestão de Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin ressalta que o parque tecnológico é uma realidade mais próxima que se pensa e que será utilizada também pela cultura. “Imaginávamos o parque tecnológico para 2024, mas estamos falando hoje, que o parque tecnológico é importante para o desenvolvimento do centro de Campo Grande e a Esplanada Ferroviária é o lugar mais adequado, segundo nosso estudo”.

Já Adelaido Vila, secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro) ressalta que é extremamente pertinente a discussão. “Isso nos motiva a trabalhar pelo parque tecnológico, a cultura precisa e necessita ser cada vez mais profissionalizada e para que possa ter independência, sem nenhum tipo de compromisso e medo, que não dependa de favor e sobreviva pela capacidade de produzir cultura”.

Ao fim do encontro, representantes do Executivo e vereadores chegaram ao acordo de retomar o diálogo com o intuito de desenvolver projetos para que todos os envolvidos se sintam prestigiados.

Ademais foi marcada uma reunião in loco na sexta-feira, 24 de junho, na Esplanada ferroviária, para que a subsecretária Catiana Sabadin possa apresentar o projeto na sua totalidade a todos os setores envolvidos .

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