Jovem de 13 anos aposta em pipoca doce para empreender em Sonora
Na família Saraiva de Almeida do município de Sonora, em Mato Grosso do Sul, o amor pelo empreendedorismo passa de geração para geração. Como elas mesmas dizem, “vender está no sangue”. No caso, está no sangue da Geruza, 41 anos, e de sua filha, Geovanna, 13 anos. As duas são mulheres determinadas que enxergam nos desafios a oportunidade da mudança.
A história delas com o empreendedorismo começou lá atrás, quando Geruza, ainda bem jovem, ajudava a mãe a vender doces. Essa ajuda se tornou paixão, isso porque ela encontrou nessa atividade um caminho para a independência financeira e a realização pessoal. Os anos se passaram e Geruza seguiu trabalhando com vendas e representação comercial. Foi neste meio que Geovanna nasceu e cresceu.
Por já estar imersa nesse mundo dos negócios, não demorou para que Geovanna também começasse a empreender e, assim como a mãe, vender doces. Seu primeiro empreendimento surgiu quando ela ainda tinha 9 anos. “Eu queria muito um celular, mas minha mãe me disse que eu só ia ganhar quando fizesse 15 anos. Isso ia demorar muito tempo [risos], então eu fiquei pensando em como eu poderia ganhar meu dinheiro. Nessa época, teve o auge das pipocas de leite ninho, todo mundo comia ou queria experimentar. A gente também queria provar, então fizemos em casa e adoramos. Foi aí que me veio a ideia de vender pipoca de leite ninho. Assim nasceu o ‘Pipocas da Geovanna’.”
A ideia, que surgiu de forma despretensiosa, deu certo. Geovanna comprou o celular que tanto queria e mais. Orientada pela mãe, ela estudou, aprendeu a fazer precificação e usou parte do dinheiro para reinvestir. Com o tempo, surgiu o desejo de expandir e elas decidiram vender pipoca com chocolate, brigadeiro e pudim. A empresa, então, se tornou “Delícias da Geovanna”.
Mesmo com todo esse sucesso, Geovanna diz que ainda não está satisfeita e que tem planos para o futuro. “Eu tenho vontade de aprender cada vez mais, fazer curso e investir no futuro. O próximo passo é comprar minha primeira máquina de cartão. Meu sonho mesmo é ter a minha própria confeitaria.”
Quando perguntei para a Geruza o que pensa de tudo isso, ela ficou muito emotiva. Ela sabe que a filha está pronta para enfrentar os desafios que vierem, tanto no ramo de vendas quanto na vida. “É muito legal pra gente, como mãe, ver o sucesso dos nossos filhos. Eu sinto muito orgulho dela e de tudo que ela já conquistou e tem conquistado. Fico emocionada de ver ela tão nova com esse pensamento, essas atitudes. Esse ramo pode ser difícil, exige muito da gente e eu fico feliz de saber que a gente pode contar com o Sebrae.”
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