MS passa dos 40 casos suspeitos de Varíola dos Macacos
Mato Grosso do Sul ultrapassou a marca de 40 casos suspeitos de Varíola dos Macacos (Monkeypox), conforme revelou a atualização diária da doença feita pela Secretaria do Estado de Saúde (SES). Dados dessa quarta-feira (24) apontam que somente nas últimas 24 horas foram cinco novas notificações, ampliando para 42 o total de casos investigados e para 72 o de notificações somente neste mês de agosto.
O boletim epidemiológico aponta que Mato Grosso do Sul possui 16 casos já confirmados da doença, sendo que a grande maioria (11 deles) são de moradores de Campo Grande. Os demais casos positivos são de Dourados, com dois, e Itaquiraí, Aparecida do Taboado e Costa Risca, com um caso cada.
Além disso, foram 31 casos descartados da doença. Ao todo, nove cidades já registram ao menos uma suspeita da doença, sendo que além da Capital, com 21 registros, está Aquidauana, com seis, e Dourados, com cinco. Ponta Porã contabiliza três notificações, seguida por Três Lagoas e Fátima do Sul, com duas cada, e Itaporã, Maracaju e Jardim, com uma notificação cada.
A SES também aponta que, entre os pacientes já confirmados, todos são homens e a maioria (46,7%) tem entre 29 e 39 anos. Feridas na pele é o sintoma que mais se repete entre os positivados para a doença. Clique aqui para conferir o boletim na íntegra.
A doença
A doença que foi transmitida aos humanos a partir de um vírus que circula entre animais. Antes do atual surto, ocorria principalmente na África Central e Ocidental, sobretudo em regiões perto de florestas, pois os hospedeiros são roedores e macacos. É causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família (poxvírus) e gênero (ortopoxvírus) da varíola humana. A mesma, no entanto, foi erradicada do mundo em 1980, e era muito mais letal.
Os sintomas mais clássicos em humanos são:
- febre;
- dor de cabeça e dores no corpo;
- dor nas costas;
- calafrios;
- cansaço;
- feridas na pele (erupções cutâneas) e
- gânglios inchados (que comumente precedem a erupção característica da doença).
Cuidados necessários:
- Ter cuidado não somente com os cães, mas também com gatos e outros animais domésticos;
- isolamento de 3 a 4 semanas;
- Não deixar as feridas expostas;
- Não compartilhar utensílios domésticos e de alimentação;
- Realizar limpeza da casa constantemente;