Pai, mãe e filho de quatro anos morreram em acidente entre carro e caminhão na BR-262
A polícia confirmou como sendo todos de uma mesma família as três vítimas fatais do trágico acidente de trânsito que aconteceu na tarde dessa segunda-feira (29) na rodovia federal BR-262, no trecho entre Terenos e Campo Grande, na altura do Indubrasil. A princípio, foi dito que o veículo, modelo HB20 sedan, está no nome de uma moradora do bairro Tiradentes, na Capital, e também foi encontrado um adesivo escrito ‘Família Moresco Vargas’.
No acidente, morreram o pai, a mãe, de 40 anos, e o único filho do casal, de quatro anos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atendeu a ocorrência e deve investigar as causas, apontou que o motorista tentou forçar uma ultrapassagem indevida no sentido Terenos-Campo Grande, sendo que ao avançar a faixa oposta bateu de frente contra um caminhão-tanque.
Devido a força da colisão, o automóvel ficou com a parte da frente completamente destruída e as vítimas, todas mortas na hora, ficaram presas às ferragens. O Corpo de Bombeiros precisou cortar os pedaços de ferro e a lataria para poder retirar os restos mortais. A investigação também disse que a criança estava na cadeirinha, que inclusive ficou intacta.
Durante os trabalhos de resgate dos corpos, os militares encontraram malas e mochilas com roupas, o que indica que a família estaria retornando de uma viagem, após o feriado prolongado de sexta-feira (26), aniversário de Campo Grande. Nas redes sociais da família, há parentes do Estado do Mato Grosso, porém, nenhum ainda se manifestou sobre o ocorrido.
Testemunhas do acidente disseram que, logo após o impacto, o carro chegou a ser arrastado por alguns metros pelo caminhão tanque, até parar. Em seguida, ao tentar socorrer as vítimas, encontraram a mulher ainda respirando, porém, já completamente debilitada e pressão baixa. Ela não resistiu e morreu logo depois, antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
O caminhoneiro envolvido no acidente foi resgatado com ferimentos leves, porém, em estado de choque. Ele chegou a afirmar aos bombeiros que, quando percebeu, o carro já estava na frente dele e não teve como evitar a batida. Por conta do acidente, o trânsito no local é lento e está em sistema de Pare/Siga.
