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Confira quem são os suplentes dos deputados estaduais e federais de MS eleitos no domingo

Caso um deputado seja chamado para assumir um outro cargo político como, por exemplo, o de secretário estadual ou que seja afastado por motivos de saúde e ainda que tenha os seus direitos políticos cassados por alguma irregularidade, quem assume a cadeira deixada por este é o seu suplente. Todos os deputados estaduais e federais possuem um lista de substitutos pronta para ser acionada, caso seja necessário.

De acordo com a Justiça eleitoral, os cargos do chamado Poder Legislativo são definidos pelo sistema proporcional, ou seja, as vagas para os cargos de deputado federal e estadual são distribuídas em proporção aos votos dados aos candidatos, partidos ou federações e preenchidas pelos representantes mais votados até o limite das vagas obtidas.

Confira quem são os suplentes dos deputados estaduais e federais de MS eleitos no domingo
Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF) (Foto: Waldemir Barreto/Agência Câmara)

Mato Grosso do Sul tem direito a oito deputados federais em sua bancada, nessas eleições o PSDB foi a legenda mais bem votada e teve direito a 3 cadeiras, elegendo portanto Beto Pereira, Geraldo Resende e Dagoberto Nogueira. Dentro deste, o vereador de Campo Grande, Juari Lopes, ficou como primeiro suplente. Ele obteve 20.634 votos e pode ser convocado para assumir diante da ausência de um destes três nomes.

Ainda no legislativo federal, o PT tem como suplente de imediato o vereador douradense Elias Ishy, que somou 24.085 votos. Ele pode assumir caso os titulares Vander Loubert e Camila Jara se afastem das funções nos próximos quatro anos, tempo de duração do mandato.

Outro partido com duas cadeiras conquistadas nessas eleições foi o PL. Os eleitos Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, que são estreantes no Congresso Nacional, têm como primeira suplente a advogada Luana Ruiz, ex-secretária Adjunta da Secretaria Especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura e que recebeu 39.860 votos, sendo também eventual estreante no cargo, caso seja empossada no período.

Já o Progressistas obteve apenas uma cadeira na bancada federal sul-mato-grossense, através do deputado federal reeleito Luiz Ovando. A suplência ficou com o ex-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Walter Carneiro Júnior, que conquistou 39.860 votos.

Suplentes na Assembleia Legislativa

Confira quem são os suplentes dos deputados estaduais e federais de MS eleitos no domingo
As sessões da ALEMS são mistas e conduzidas do Plenário Júlio Maia (Foto: Luciana Nassar)

Já na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), composta por 24 deputados estaduais, a maior bancada também ficou com o PSDB, obtendo seis vagas ao todo. Mara Caseiro, Paulo Corrêa, Jamilson Name, Zé Teixeira, Pedro Caravina e Lia Nogueira, estes dois últimos são estreantes no parlamento estadual. A primeira suplência do partido é do vereador de Campo Grande, João Cesár Mattogrosso, que conquistou 11.650 votos.

A segunda maior bancada é do PT, que fez três deputados: Pedro Kemp, Amarildo Cruz e Zeca do PT. A suplência ficou com a professora douradense Gleice Jane, que obteve 9.767 votos e se vier a ser convocada para assumir a cadeira na ausência de algum deste nomes também fará a sua estreia no legislativo estadual.

Na bancada do MDB, que também conseguiu eleger três deputados estaduais, sendo eles Renato Câmara, Marcio Fernandes e Junior Mochi, o primeiro substituto de imediato na lista é o médico Diogo Bossay, que conquistou 12.326 votos e, se for convocado, é mais um que poderá fazer a estreia como parlamentar.

O PL terá os representantes titulares Coronel Davi, João Henrique Catan e Neno Razuk e na suplência está Raquelle Lisboa, que teve 10.782 votos e é mais uma figura que pode iniciar a trajetória política pela ALEMS. Vale citar aqui que ela é conhecida por ser a esposa do deputado federal Loester Carlos, o Tio Trutis (PL), que não foi reeleito este ano.

O PP reelegeu os deputados Gerson Claro e Londres Machado e tem um político de renome e longa trajetória na suplência, trata-se do atual deputado estadual Marçal Filho, que não conseguiu a reeleição mesmo alcançando 24.758 votos.

O PDT tem como titular no cargo o radialista Lucas de Lima e conta com Glaucia Iunes na suplência. Ela somou 16.918 votos.

Pelo Patriota, o deputado Lídio Lopes, marido da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, tem como seu eventual substituto o vereador da Capital, Sandro Benites, que conquistou 5.592 votos.

O Republicanos, que reelegeu Antônio Vaz, é mais uma sigla que tem na suplência um político de vasta experiência. Herculano Borges recebeu 17.786 votos e não conseguiu renovar seu mandato.

Também com apenas uma cadeira na ALEMS, o PSD terá um estreante no plenário. Pedro Pedrossian Neto. O seu suplente é outro que pode fazer a estreia como deputado, trata-se do vereador Silvio Pitu, que registrou 11.681 votos.

Pelo PRTB, o único representante será Rafael Tavares, que traz na suplência Iara Diniz, esposa do deputado e candidato ao governo Renan Contar (PRTB). Ela somou 9.502 votos. Ambos são novidades na Casa de Leis do Estado.

O União Brasil elegeu o ex-diretor do Detran-MS (Departamento de Transito de Mato Grosso do Sul) Roberto Hashioka e a suplência do partido ficou com o advogado Rhiad Abdulahad, que conquistou 11.439 votos, outro que pode vir a estrear.

O Podemos tem como suplente do deputado estadual reeleito Rinaldo Modesto o vereador de Campo Grande, José Luna, o Zé da Farmácia, que obteve 9.933 votos.

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